quarta-feira, 6 de abril de 2011

Projeto de Reconstrução da Times Square


Bloquear o tráfego de veículos automobilísticos e investir na criação de espaços comuns com abundantes intervenções artísticas é a solução para melhorar a qualidade de vida nos grandes centros comerciais? Há uma ideia que irá modificar o epicentro da cultura de Nova York e poderá servir de inspiração para inúmeras metrópoles ao redor do mundo.

Cerca de 5 mil anos depois de o ser humano ter começado a sedentarizar, muitas cidades ainda possuem o centro comercial concentrado em um só lugar, às vezes recebendo nomes como “antigo centro da cidade”, “cidade velha”, “bairro histórico”, etc.. Provavelmente perto daí existe (ou existiu) alguma formação aquática que originou tudo isso mas, com a intensa extração de recursos naturais bem como sua utilização inconsciente, a sedimentação é corriqueira na história das metrópoles.

Em Manhattan não foi diferente. Em 1624, por sua potencialidade econômica, o distrito foi batizado de Nova Amsterdã e, conforme previsto, se desenvolveu por conta da importância de sua costa portuária. Em 1811, numa drástica mudança urbanística que findaria o crescimento desordenado, os administradores locais sentenciaram o destino das vias públicas: as avenidas deveriam ser construídas paralelamente num sentido norte-sul e as ruas leste-oeste formando, assim, uma rede de cruzamentos com ângulos de 90° e quarteirões perfeitamente retangulares – chamados, em inglês, de squares.


Tanto planejamento incentivou, gradualmente, a mudança do emaranhado caótico da costa para o centro planejado que, com mais espaço, permitiu a construção de anfiteatros, cinemas, casas de show, etc.. O coração pulsante da cidade está no cruzamento entre a Broadway com a 7ª Avenida onde, além dos 43 teatros, se encontram a bolsa de valores NASDAQ, os estúdios da ABC, da Virgin Records e da MTV. É um dos epicentros da cultura de entretenimento do mundo, o que, é claro, incentiva uma densa movimentação de pessoas e publicidade.

Há alguns anos, para fugir do grave problema de poluição visual que a necessidade de divulgação cultural enfrentava, a administração local tomou uma inusitada medida combativa: ao invés de proibir os letreiros, proibiu a falta deles. Por conta disso, o conhecido panorama da Times Square viu seu fluxo de pessoas aumentar ao receber 35 milhões de turistas anualmente – mais que a Estátua da Liberdade. A equação entretenimento + turismo + comércio fez do quarteirão um formigueiro onde é quase impossível conciliar o trânsito de pedestres com o de automóveis.

Por que, então, não seguir o exemplo de várias cidades europeias e simplesmente proibir o tráfego de veículos? Parece simples, mas que providências tomar? Esse foi o desafio lançado pela administração da cidade de Nova York para tornar a Times Square um espaço de convívio comum com muito mais qualidade de vida, além de reduzir drasticamente a poluição do ar e a sonora. Vários projetos foram analisados. Deveriam abarcar sérias questões como meios de anular o déficit logístico que o bloqueio causará, boa utilização do espaço público e, é claro, a estética.



O que uniu propostas mais plausíveis (e criativas) foi o apresentado pela empresa norueguesa de arquitetura Snøhetta. Foi batizado de Times Square Reconstruction Project (Projeto de Reconstrução da Times Square, numa tradução livre) e será implementado em 2012. Segundo Craig Dykers, co-fundador da empresa, o objetivo é "Melhorar a qualidade e a atmosfera deste local histórico para os turistas e moradores, pedestres e ciclistas. Além de reduzir os obstáculos de tráfego para o ‘centro do universo’, o projeto tem a vantagem de fazer algo nunca antes visto".

Para a população local ter uma amostra de como o ambiente se modificará, a artista plástica Molly Dilworth customiza parte da calçada e do asfalto sobrepondo-os com sua obra intitulada Cool Water, Hot Island numa ação ligada ao projeto, que já está em na fase final de planejamento. No futuro, o restante do espaço também receberá intervenções artísticas.

Algumas partes das ruas perpendiculares à Times Square já são bloqueadas durante o verão. Encontrar bancos, quiosques e ambientes perfeitos para sentar e ler o jornal no mesmo lugar onde antes existia uma massa de tráfego super densa já conquistou a afeição dos espíritos mais sonhadores que por ali passavam.


Fonte: Comunidade de Arquitetura - IAB-PR

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Arquitetura – Profissão, Carreira e Informações Gerais


Arquitetura

Habilitação:
Arquiteto
Duração do Curso:
4 anos
Area:
Exatas
Atributos do Profissional:
Criatividade e Raciocínio Lógico
Salário Médio:
R$ 2213,00


A função do arquiteto é planejar, projetar e desenhar os espaços urbanos visando melhorar a qualidade de vida das pessoas que neles vivem. Conheça mais sobre a carreira em arquitetura.

A PROFISSÃO ARQUITETO
A função arquiteto é planejar, projetar e desenhar os espaços urbanos visando melhorar a qualidade de vida das pessoas que neles vivem. Para isso o profissional de arquitetura tem que levar em conta aspectos técnicos, históricos, culturais, estéticos e hoje em dia cada vez mais ambientais também.
A arquitetura é uma carreira que une a formação artística e humana com a engenharia, a matemática e o cálculo. É uma profissão em que tanto a beleza quanto a utilidade são levadas em conta. Organizando o espaço e desenvolvendo novos desenhos e estruturas urbanas os arquitetos são de importancia fundamental para o crescimento, racionalização e humanização das cidades.

GRADE BÁSICA DO CURSO DE ARQUITETURA
Desenho
Cálculo
CAD
Planejamento Arquitetônico
Plástica e Estética
Estatística
Sistemas Estruturais
Hidráulica
Física
Arquitetura estrutural

PONTOS POSITIVOS
Devido ao crescimento econômico geral, aumento da classe média ( hoje maioria da população do Brasil ) e crescimento das cidades de médio porte, os administradores tem feitos grandes investimentos no planejamento urbano. Há também boas oportunidades em arquitetura de interiores e planejamento urbano-ambiental, nestas cidades.

PONTOS NEGATIVOS
Ao contrário do que ocorre nas cidades médias, na grandes cidades Brasileiras que não apresentam tanto crescimento ( pelo menos não de modo organizado ), a falta de oportunidades tem levado muitos arquitetos formados a atuar em áreas secundárias tais como projetistas de AutoCAD ou então em lojas de decoração ou materiais de construção.

info: guiadecarreiras.com.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Arquiteto português vence o prêmio Pritzker 2011

01/04/2011 - Eduardo Souto de Moura

Mais um arquiteto de língua portuguesa tem sua obra reconhecida internacionalmente ao vencer nesta segunda-feira o prêmio Pritzker 2011, uma espécie de Nobel da arquitetura. Assim o português Eduardo Souto de Moura, 58 anos, junta-se ao grupo de notáveis ao qual já pertencem dois brasileiros: Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha. Como eles, Moura brinca com as formas, criando casas e prédios que são grandes esculturas de concreto. Influenciado pelo mestre Álvaro Siza Vieira — primeiro português a vencer esse prêmio –, com quem ele trabalhou no início de sua carreira, e pelas linhas de Mies van der Rohe, Moura criou projetos memoráveis, principalmente no Porto, onde nasceu. Aprecie algumas de suas obras.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Novo Blog

Hoje o pessoal da Publing começou a desenvolver nosso blog. Foram definidos nossos canais de comunicação, as cores do layout e qual vai ser o objetivo do blog da Ponto A. Estamos muito satisfeito com essa parceria.

Nosso intuito com o blog é tornar as coisas mais simples para nossos clientes e também para a sociedade em geral, que queira saber mais sobre a empresa. A Publing desenvolveu um método muito legal para que nossos clientes possam acompanhar obras por meio da internet, através de fotos e vídeos, usando ferramentas Google. Mais uma inovação que em breve vocês verão por aqui.

A próxima fase será criar conteúdo interativo para o blog e em seguida realizar testes.

No mais é isso gente, até breve!